Histórico
O bairro Vila Nova era parte do Ribeirão São Paulo, e com a construção da principal rua do bairro esta passou a ser chamada “Val Nova”, que no idioma italiano significa “Vila Nova”, consequentemente toda a localidade passou a ter este nome, transformando-se em bairro.
O primeiro “Capitel di Santo Antônio” foi erguido por Santo Shenalli. Este era natural da cidade de Trichiana (Belluno- Itália) e estabeleceu-se inicialmente na Guaricanas em 1876. Após dois anos adquiriu lote urbano no centro da cidade. Era devoto de Santo Antônio, padroeiro de sua cidade de origem. A primeira imagem do santo havia sido trazida da Itália por ele mesmo. Influenciados também pela família Zonta, natural de Pádua onde viveu Santo Antônio, o “santo” foi então escolhido como padroeiro da Vila Nova.
No ano de 1954 ou 1955 (ano incerto) um vândalo arrombou o capitel e destruiu a estátua de Santo Antônio. Uma nova imagem foi doada por Ernesto Poffo, pai de Florindo Poffo. Esta foi trazida de SP pela família Dalfovo e posta no capitel por Arlindo Ferrari.
A primeira missa foi rezada em 1955 pelo Pe. Aleixo Costa, já no segundo capitel a ser construído. O último capitel foi construído em 1966. Em março de 2016 foi demolido o capitel para dar início a construção da igreja. No projeto da igreja está previsto um capitel embaixo da torre do sino, para manter a tradição dos imigrantes italianos presente na Vila Nova. Após 62 festas de Santo Antônio, deu-se a benção do terreno e iniciou-se a construção.
Padroeiro
Santo Antônio. Doutor da Igreja – que nasceu em Lisboa, no ano de 1195, e morreu nas vizinhanças da cidade de Pádua, na Itália, com 36 anos, em 1231. O nome de batismo dele era Fernando de Bulhões de Azevedo. Ainda jovem pertenceu à Ordem dos Cônegos Regulares, tanto que pôde estudar Filosofia e Teologia, em Coimbra, até ser ordenado sacerdote. Não encontrou dificuldade nos estudos, porque era de inteligência e memória formidáveis, acompanhadas por grande zelo apostólico e santidade. Aconteceu que em Portugal, onde estava, Antônio conheceu a família dos Franciscanos, que não só o encantou pelo testemunho dos mártires em Marrocos, como também o arrastou para a vida itinerante na santa pobreza, uma vez que também queria testemunhar Jesus com todas as forças. Ao ir para Marrocos, Antônio ficou tão doente que teve de voltar, mas providencialmente foi ao encontro do “Pobre de Assis”, o qual lhe autorizou a ensinar aos frades as ciências que não atrapalhassem os irmãos de viverem o Santo Evangelho. Neste sentido, Santo Antônio não fez muito, pois seu maior destaque foi na vivência e pregação do Evangelho, o que era confirmado por muitos milagres.
Contatos: